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quarta-feira, novembro 03, 2004

O Centro de Cura 

Conheço e por vezes vivo numa casa que se afirma como Centro de Cura. Tudo lá aparece e tudo lá se trata. Poções, unguentos, mezinhas e também tisanas, tudo lá se encontra ao dispôr das artes curandeiras. Que inveja a do Fontes! Porém os resultados nem sempre são os que se desejariam. Por vezes é a maleita que não se consegue exconjurar por outras é o seu funcionamento que tudo impede.
A entrada ou admissão faz-se por porta frontal e antecâmara de tratamento. Infelizmente, nos tempos que correm, de tratamento temos pouco e de improviso suez e irresponsável temos cada vez mais. Voltem os idos de outros tempos! Quem lá vai pode começar a clamar por ajuda do Grande. O mal agiganta-se e nem com sangrias lá vai...Pode ser que o período de purificação que se vive faça a mensagem chegar-Lhe. Senão para que serve o jejum?!

segunda-feira, novembro 01, 2004

Será?... Ou serei?... 

Em breve, muito em breve é suposto encarar o jovem aprendiz e indicar-lhe caminho seguro. Terei que preencher-lhe algum vazio de conhecimento, embora ignore ainda como. Por certo lá estará ele de olhar receptivo e poros escancarados à espera de absorver informação útil, actual e correcta.
Será honesto da minha parte mantê-lo no engano? Serei eu, de facto, a fonte fidedigna do que procura? Terrível mal-entendido este em que fui colocado! Já não recordo a pergunta ou a proposta mas sobretudo não tenho memória para a resposta então dada.
Exagero? Pode ser que exista algum. Desajustado? Concerteza que não!

sábado, outubro 30, 2004

Um mês depois...Ainda cá ando! 

O blog vai resistindo. O País também, embora tema que devemos estar no limite! (mas este não é um blog político). Regresso à introspecção e narrativa:
Continuo no meu caminho. Agora penso que, por vezes, apenas a inércia me impele. Quem me acompanha eu desconheço. Será este o sério e verdadeiro caminho?
Encontro diariamente a ignorância que outros referem e criticam. Mas o que fazer? Como eliminar este mal? Não existe o produto que o faça desaparecer?, tal como o insecticida e o míldio. Outros há que encontro e em quem reconheço a capacidade de enfrentar e apagar o mal referido. Mas porque se refreiam na contenda não entendo! Qual o receio? Qual o pavor que os impede? Será o politicamente correcto que nunca se confessa?
A jornada vive-se e mantem-se apaixonante. Não vislumbro troca possivel, apenas aguardo o momento e a oportunidade para a manifestação expressa que se impõe.


terça-feira, setembro 28, 2004

Sua Exca o Ignorante 

Ah! Mas que ditosa saudade já me consumia a alma como fogo enviado pelo Grande!
Encontrar e partilhar, ainda que por breves momentos, o mesmo intervalo temporal e espacial com tão grande e espirituosa personagem. O Ignorante ainda que por períodos e a espaços lá nos visita e envolve-nos num misto de incredulidade e espanto. Só ele pode fazê-lo! Articular-se em palavras e catadupa de ideias, não necessáriamente correctas, que nos fazem perecer de temor e partir em busca da indiferença.
Qual a utilidade de tais encontros? Deve ser o destino que se nos impõe. As provações apenas nos podem engrandecer... ou pelo menos assim espero!

O quase aniversário 

Por ora cá vou continuando. Este é um blog em quase aniversário. Os objectivos foram alcançados? Quem poderá questionar isto senão o próprio. Poucos o leêm! Mas o fundamental não será isso. Importante é que eu o escrevo!
De post em post, alguns devidamente espaçados no tempo, este local vai sobrevivendo. Fruto talvez de uma insistência em algo que não se explica mas que se impõe como fundamental e necesário. Um dasabafo talvez...

sábado, setembro 25, 2004

Meias palavras... 

Pois alguns continuam nas meias palavras. Questões e alguns segredos por debelar. Leio e por vezes tenho dificuldade ou não quero acreditar. Mas afinal o que se pretende?
O descrédito assumido? O contágio do desalento? Talvez um pouco de ambos.
É o velho espírito lusitano. Queixa-te repetidas vezes, nunca faças nada de efectivo para mudar a rumo das coisas, afirma que sempre tentaste alterar o que tanto criticas e por fim desiste e junta-te ao grupo dos conformados.
Continuo à espera de respostas às minhas dúvidas. A viagem continua, aguço os sentidos, mantenho a procura incessante de respostas. Não posso sucumbir ao desânimo instalado.
Contudo até eu tenho as minhas dúvidas. A atitude agora vivida na pele, em todas as suas consequências, tem sido posta em causa. Diariamente sou posto à prova. O que provar só o tempo afirmará de forma inquestionável.

segunda-feira, agosto 30, 2004

Coisas e loisas 

Poderia ser um nome de um estabelecimento ou bazar junto a um qualquer oásis de consumo imediato que por aí prolifera. Podia mas não. Não é!
Há agora cada vez mais coisas, que por vezes são também loisas, com as quais nos deparamos com o decorrer inexorável da roda temporal. Por vezes não resistimos e sucumbimos a um desânimo que não entendemos desde logo! Procuramos a justificação em algo de divino mas é o desalento que nos faz. Subproduto de uma qualquer falta de entusiasmo ou receio de má interpretação. A imperfeição existe e é necessária, contudo a sua não aceitação e procura independente de uma qualquer justificação que nos é alheia se bem que fácil não é eficaz...

quinta-feira, agosto 26, 2004

Pequenas coisas 

São habitualmente pequenas coisas aquelas que nos preenchem.
Poderemos dispensar um belo fim-de-tarde com pôr do sol e rio à mistura?E o calmo sussurro das ondas, da corrente do rio, de encontro ao cais?
Tudo enfim a participar de uma paz de espírito sempre desejada mas tão poucas vezes conseguida.

Fiquei. Ouvi. Cheirei. Senti. Estou aqui logo existo.

Esta viagem tem que prosseguir, mas agora o ânimo impulsionador é novo e reforçado.

Portanto, hoje, isto está bem!


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