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quarta-feira, novembro 05, 2003

Fraquito! Fraquito! Mas... vivam os dragões!

O Jantar 

Estavam lá todos. Bem, pelo menos os que parecem interessar!
Poderia chamar-se -lhe O Jantar da Brigada do Reumático.

Alguns já reformados mas ainda muito activos nos OTL do ambulatório, outros que, ainda não estando reformados, já deveriam ter entregue o respectivo pedido.

Hipocrisia farta para compensar a pobreza do menu. Mas lá se deglutiu a refeição com direito a discurso após sobremesa e café.

E o discurso?!
Bem... esse foi quase de ir às lágrimas. Teve breve resenha biográfica e curricular, com destaque dos feitos do homenageado. O inspirado improviso, apesar de lido, teve pelo menos a qualidade de justificar a presença de alguns convivas. Ah! Então é por isso!...
No final um silêncio confrangedor. Então? Ninguém diz nada? Bom amanhã é dia de trabalho e a hora já vai adiantada...Mas também ninguém se levanta...pois...isto está complicado...Ah! ( mais uma vez!) faltam as fotografias! Eis que surge a repórter fotográfica de máquina em riste, que apesar de descartável (por sinal a máquina també era descartável!), cumpriu com brio a sua nova função. Isto é que é polivalência! Que pose! Que estilo! Vamos lá, só mais um sorriso! Isso mesmo!

No fim... novo silêncio...o homenageado levanta-se e discursa. Novo silêncio...alguém se levanta (provavelmente para ir à casinha) e eis que o mote está dado. Provavelmente, e talvez pela primeira vez em muitos anos, todos de acordo, e com invejável sincronia, levantam-se e toca a iniciar as despedidas. Ala! Que estava a ver que nunca mais! Talvez ainda vá a tempo de ver o resumo alargado - será que o Dragão manjou os francíus?

terça-feira, novembro 04, 2003

Para onde corre o Manel? 

Diariamente temos que nos questionar, sem dúvida!
O que pretende? Existe um objectivo? Sim, qual é o plano de voo? Provavelmente só iremos saber com a leitura da caixa negra.

Cada vez lhe é mais dificil disfarçar. Todos já percebemos que não existe um rumo certo, apesar do que se escreve e discute na fábrica das leis. É claro que sabemos que ele é muito competente e sabedor, quanto mais não seja porque é ele quem o afirma constantemente. E ainda por cima bem relacionado. Lá fora não existe quem não o conheça ou não tenha já privado com ele em pequeno almoço.

O problema é que, com o passar do tempo, o vamos conhecendo ainda melhor e o que podemos constatar não é agradável. Não controla os seus jogadores de campo e o seu banco de suplentes chega a ser confrangedor. A sorte é o adversário estar também a jogar para o empate.

Anda lá Manel! Faz qualquer coisa que se aproveite. Estamos a definhar e não é só de tédio. Premiar os antigos jogadores com 6% pelo Natal já é finta conhecida e gasta.




domingo, novembro 02, 2003

É assim 

Pois é!

O "É assim" enquistou-se na nossa linguagem quotidiana.
Será efeito de algum vírus ainda não descrito?

Pegou como a moda dos telemóveis. Hoje em dia não há português que se preze que não possua um ou mais dos ditos instrumentos de comunicação à  distância. Da mesma forma não parece haver quem não responda a qualquer questão, que não entabule conversa ou faça perguntas sem introduzir um "É assim" logo a abrir.

Consultando o Dicionário:

adv., deste, desse ou daquele modo; da mesma maneira; igualmente

em alternativa

conj., por conseguinte; consequentemente; de modo que

Podemos então entender diálogos como:

Cidadão (para funcionária da repartição de finanças): Por favor diz-me como posso requerer isenção da contribuição autárquica?
Funcionária: É assim - ou se preferirem - igualmente não é neste balcão o senhor deve primeiro ir à  tesouraria e adquirir os impressos blá, blá, blá...

Jornalista (para o Comandante dos Bombeiros de Lamego): O Sr Comandante não acha que fazer e fomentar passeios turísticos num helicóptero destinado a missões de socorro, independentemente de ser fora das horas de serviço, é razão bastante para a sua suspensão e para punir disciplinarmente todos os envolvidos (em vez de se arquivar o processo)?Comandante: É assim - ou melhor (de acordo com o dicionário) - da mesma maneira (que) eu não sei o que pretende dizer com isso...

Médico (para a enfermeira): Sra. Enfermeira o que aconteceu à  doente da cama 10?
Enfermeira: É assim - como sinónimo de - daquele modo a doente teve uma paragem cardíaca e morreu...
Não faz qualquer sentido, pois não? Então porque insistem?

Aguardo resposta...

Sugestão 

"Escrevo porque tenho memória e a cultivo escrevendo..."

Luís Sepúlveda

de quem recomendo vivamente O General e o Juiz.

Acrescento 

Pois é! Como se vê no poste prévio fugiu-se-me a pena para a política. Bolas! Não era mesmo essa a intenção!
É claro que por vezes as coisas deste País obrigam-nos a algum comentário. Mas o objectivo do espaço (este blogue) não é a política. Para a fazer, comentar e dela se alimentarem já existem marretas, jaquinzinhos e quejandos.

Terminado o acrescentado. Obrigado


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